Após quase um ano de afastamento por assédio e tentativa de estupro, o docente Cássio Vidigal do IFMG Campus Ouro Preto, retornou à instituição no dia 22 de janeiro. A volta do professor coloca em risco a saúde mental e a segurança das estudantes. Não podemos permitir que, mais uma vez, casos como esse sejam esquecidos e nenhuma medida efetiva seja tomada!

#NãoNosCalaremos #ForaVidigal #EstupradorNãoDáAula


ASSINE AGORA PELA DEMISSÃO DO PROFESSOR CÁSSIO VIDIGAL DO IFMG DE OURO PRETO!

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pedem a demissão do professor do IFMG de Ouro Preto.

A violência contra a mulher não tem hora e nem lugar
Em setembro de 2016, o professor Cássio Vidigal, docente efetivo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG) - Campus Ouro Preto, assediou e cometeu uma tentativa de estupro contra estudantes dentro do próprio instituto.

A partir da denúncia das estudantes, foram abertos dois processos administrativos disciplinares (PAD). Porém, a comissão escolhida a dedo pelo reitor para o apurar o ocorrido, tratou os casos de forma tendenciosa e superficial. Erros graves ocorreram durante os dois processos de forma a favorecer o agressor.

O primeiro PAD, aberto e finalizado, puniu o professor com o afastamento de suas funções por quase um ano. Já o segundo PAD instaurado foi suspenso no início desse ano, por decisão política da Reitoria e sob a hipótese de demissão do agressor.

O professor retornou ao Instituto no dia 22 de janeiro. Mas as estudantes do IFMG não se sentem nem um pouco seguras com a volta do agressor. Não podemos permitir a permanência desse professor no instituto, colocando em risco a saúde mental e a segurança das alunas!

Cássio Vidigal cometeu um crime de gênero contra as estudantes e deve ser demitido por sua conduta reincidente! Queremos a continuidade do processo administrativo disciplinar contra o professor Cássio Vidigal e a sua DEMISSÃO do IFMG de Ouro Preto! ASSINE AGORA!














Após a denúncia da aluna, a reitoria do IFMG abriu um processo administrativo disciplinar (PAD) contra o professor Cássio Vidigal.
No entanto, erros gravíssimos ocorreram. As imagens das câmeras de segurança, prova mais notória do ocorrido, não foram analisadas durante o processo. Como assim? Isso nos mostra, mais uma vez, que a violência contra a mulher é uma prática normalizada e institucionalizada nos espaços de ensino públicos e privados.

Após a apuração do primeiro PAD e próximo ao retorno de Cássio à instituição, foi encaminhada à Reitoria uma outra denúncia de assédio sexual envolvendo o mesmo. Assim, um novo PAD foi aberto contra Cássio, sendo agora reincidente. O que parecia que levaria ao afastamento do agressor das salas de aula, mais uma vez, nos mostrou uma instituição omissa e que não preocupa com a saúde mental e segurança de suas estudantes. No início do ano, o PAD que tratava do caso foi suspenso por decisão da Reitoria

Violência contra a mulher não é normal! Vamos apoiar as estudantes do IFMG e pedir à Reitoria do Instituto a continuidade do PAD contra o professor para que os fatos sejam realmente a apurados e o agressor seja DEMITIDO!

#NãoNosCalaremos #ForaVidigal #EstupradorNãoDáAula







www.minhaouropreto.org.br

POR QUE A MINHA OURO PRETO ENTROU NESSA?

Precisamos falar sobre a violência contra a mulher nas instituições de ensino! Pois é nesses espaços que estão os responsáveis pelo futuro da nossa sociedade.
A violência contra a mulher não atinge somente quem vive à margem, ela atinge todos os espaços e não faz distinção de classe, raça ou escolaridade. É assustador o número de estupros e violência contra mulheres em instituições de ensino públicas e privadas no Brasil. E mais assustador ainda é saber que a maioria dos agressores não são punidos e continuam exercendo suas funções normalmente.
Acreditamos que somente através da luta cotidiana contra o machismo e das microtransformações que poderemos mudar essa realidade de medo e violência que atinge as mulheres.